quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Infinito

O que é passado morreu, que pena. Mas não há tempo para lamentos pois o futuro sempre está chegando. Não é preciso esquecer todas as coisas fantásticas que fazem parte do passado, mas todas elas não estão mais aqui conosco. Renove-se. Experimente o presente como um vínculo com aquilo que virá e não como uma prisão com o que já se foi. Afinal, o fluxo do tempo viaja freneticamente no sentido de tudo o que nos espera no futuro. Reinvente-se. Viajar para tempos futuros é emocionante. Basta tentar se projetar em coisas boas que estão logo ali, alguns anos a frente, esperando para você chegar. Viajar para tempos passados é nostálgico, geralmente nos traz alguma dor ou apego ao que não podemos mais interferir. O futuro está próximo, porém o passado é inalcançável. Recrie-se. Faça novos amigos, procure por novos projetos profissionais, programe viagens legais, viva novos amores, aprenda novos idiomas, descubra novos talentos dentro de você, invente novas teorias, que tal achar algo de novo? Remolde-se. Se alcançamos o futuro com alguns passos, o passado é só um lugar onde os carros, submarinos ou aviões não conseguem chegar. Renove-se, conecte-se ao que ainda está vivo ou vai nascer, deixe aquilo que já passou morrer. Renove-se.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O início, o meio e o fim.

Bem, decidi escrever um post sobre minha crença na vida. Na realidade, acabei de ver o vídeo onde C.G. Jung narra o porque dele acreditar em vida após a morte (veja aqui ). Acho que um sr. velho tem o direito de acreditar que a morte não é o fim. Mas por mais que o sr. seja C.G. Jung, é só a fé dele, é o que ele acredita. Sinceramente, não vejo razão concreta para acreditar no mesmo que este senhor. Enquanto não ocorrer um fenômeno paranormal inquestionável, eu vou acreditar firmemente que essa é a única vida que nós todos temos. Sem céu, inferno, punição ou redenção. O paraíso e o inferno ficam aqui. Cabe a nós decidirmos em qual dos dois queremos viver. Não precisamos ser reféns de nenhuma crença, nenhuma entidade onipotente. Não precisarmos viver no regime da chantagem para sermos felizes ou alcançarmos a paz interior. Até acredito que exista um criador, porém duvido que poderíamos descrevê-lo em algum livro ou alguma crença pessoal. Não acredito que o criador, se é que existe, interfira no que acontece aqui. Somos nós, nosso trabalho, nossa família e os nossos outros irmãos. Alguém precisa mais do que isso? Quer ser livre de verdade? Então não seja refém de entidade alguma, religião alguma. Seja feliz, respeite o próximo, viva em plenitude, curta bastante. Tudo isso sem depender do aval de nenhum ser exterior para lhe dizer o que você pode ou não pode fazer. Enfim, acredito firmemente que depois disso não há mais nada. Isso aqui é o início, o meio e o fim.