domingo, 5 de março de 2017

Ana Lídia

E lá vem a barra, mão, pé, areia, mão, empurra, ufa.
Risos leves com a descida, desequilíbrio, tropeços, cordas, que bela subida.
Vai, vem, volta, vai, vai, a altura já não é mais ameaça.
Poderia a métrica entre nós estar porventura invertida?

Pulos descompassados, arrasto lúdico, arrastaço, palpitação sobremaneira desce? Cuidado, desça de frente, mas não pule. Caia do quase tombo, pare com os dois pés.

Aonde iriam os referenciais móveis? Difeomorfo à palpitação portátil, júbilo, saltos nas pontas dos dedos, vê, viés, vens, veja, venha, venha, veenha, vem?

Abraço, alegria, orgulho.
O abajur derrubou um grão de areia. Mais do que o primeiro, vai se tornar estrela.
Lágrimas.