quinta-feira, 6 de março de 2014

E ela vem


Das minas, aldeias, sertão brasileiro
Da deusa morena, barbudo guerreiro
Espero que falte essa linha dura
Do ventre esquerda, não sai ditadura

Da sagrada e santa, mistura pura
Nasce à brasileira, mas in natura
Da sagrada e santa, mistura pura
Nasce à brasileira, mas in natura

Desde seu parto, oxalá humanizado.
Talvez no Guará deixe o povo arretado
Das corujas candangas aqui do cerrado
Que vem da Asa Norte ou do Colorado

Da surpresa de antes, ai que loucura
Ai nove meses gestante, não é frescura
Da surpresa de antes, ai que loucura
Ai nove meses gestante, não é frescura

Lá vem ela, Olga vem
Lá vem ela, Olga vem
Lá vem ela, Olga vem
Lá vem ela, Olga vem!