Fruto do tédio e do brainstorm diário de rotinas alucinadas. Digo o que sinto, quando sinto alguma coisa. Escrevo o que vivi ou me imagino vivendo. Mando mensagens para pessoas aleatórias que podem me amar ou odiar. O que vale é a piada. Divirta-se.
sábado, 28 de novembro de 2015
Mas depois vem o tédio (para os sequelados)
Brincando de imaginar a indeterminação afoita,
esteja pronto para refletir sobre as curvas loucas.
Tragando para cá o interno inferno obsoleto translúcido,
deixe-me inclinar, dilatar, vou te libertar dos restos de ângulos retos!
Mandando à merda quando der, repetindo quando vier,
engolindo tua fome, o arroto fica pra depois.
Pra quê ser careta se o melhor é ser você?
Na trilha até o pomar, ao invés de andar, vamos correr!
A pressa urge com o tempo, melhor comer cru do que ficar na mão
-Mas espere. Pare - pode ser sensato. Veja tudo com a devida atenção, pode ser melhor deixar pra depois.
Hu-hummmmmm.
Do-dooiiiis.
Tre-trêesssss.
Basta porra, chega desta merda.
Sensato? Sensato é o caralho, a gente sabe quando é melhor se arriscar.
Contar até dez porra nenhuma, quero meu baião de dois agora.
-Mas e depois?
Depois, vem o tédio, mas o que será que vem depois?
-Foda-se. Deixemos isso para os sequelados.
Terena
Tenho ânsia de você.
Me sacie.
Tenho sede do seu ventre.
Inunda-me.
Tenho gana por nós dois.
Acompanha-me.
Tenho obsessão por nosso ardor.
Desfruta-me.
Tenho fogo para nos manter.
Incinere-se.
Tenho sonhos pra te vender.
Apodera-te.
Tenho paixão, ternura, gratidão e agrura.
Tenho deus e o céu, a paz e o diabo.
Tenho mais dolo do que culpa, crime ou castigo?
Tenho o esboço da bossa, Chico e Caetano, som nosso de cada encontro.
Tenho o vinho, seu sorvete, café ou teu chá?
Tenho articulações para suas juntas, meus dentes e seus joanetes.
Tenho nosso encaixe sem dilatações, vivi, ponderei e senti.
Tenho entendimento, seu, meu, a priori só as dúvidas esclarecidas.
Tenho o toque, sua cócega, derradeiro pedido de gozo.
Tenho você, eu, nossa família.
Afinal.
Tenho o amor, vem?
Me sacie.
Tenho sede do seu ventre.
Inunda-me.
Tenho gana por nós dois.
Acompanha-me.
Tenho obsessão por nosso ardor.
Desfruta-me.
Tenho fogo para nos manter.
Incinere-se.
Tenho sonhos pra te vender.
Apodera-te.
Tenho paixão, ternura, gratidão e agrura.
Tenho deus e o céu, a paz e o diabo.
Tenho mais dolo do que culpa, crime ou castigo?
Tenho o esboço da bossa, Chico e Caetano, som nosso de cada encontro.
Tenho o vinho, seu sorvete, café ou teu chá?
Tenho articulações para suas juntas, meus dentes e seus joanetes.
Tenho nosso encaixe sem dilatações, vivi, ponderei e senti.
Tenho entendimento, seu, meu, a priori só as dúvidas esclarecidas.
Tenho o toque, sua cócega, derradeiro pedido de gozo.
Tenho você, eu, nossa família.
Afinal.
Tenho o amor, vem?
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