Visitar todas as cidades do mundo, conhecer todos os lugares não glamorosos e todas as pessoas diferentes--pois o convencional demais é chato.
Ir a todos os shows pequenos ou grandes, fazer deles fantásticos e inesquecíveis.
Dançar sozinho ou em grupos que foram esvaziados sem razão.
Entender o fluxo natural das coisas para poder concordar por teimosia.
Agir por impulsos, apaixonadamente fazer mil e seis loucuras para se orgulhar de ter se arrependido mais tarde.
Compor uma música e guardar consigo, escrever um poema escondido e secretamente ler todos os livros legais, para poder contar tudo a alguém depois.
Envelhecer com a intenção de rejuvenescer e poder sentir-se o mais novo dos velhos malucos que andam por aí.
Porventura, tentar provar o improvável, conjecturar, tentar alcançar os limites ainda a serem descobertos, por uma vez.
Procurar por uma agulha em uma sala escura, sem nem mesmo saber se o bendito objeto lá está.
Comemorar conquistas e perceber depois de um amargo café que todas elas estavam equivocadas.
Viver, desfrutar ou cativar o bem, guardar as melhores das recordações de cada pedaço de lembrança que se tem.
De todas, esta é a última e única.
3 comentários:
Viver cada dia intensamente, buscando a melhor das experiências. O convencional demais é realmente chato. Devemos buscar aquilo que nos fornece emoções diferentes. Devemos errar, acertar, viver... Da melhor maneira possível.
A última é única é uma lembrança?
Oi sr(a) anônimo.
Sim, o texto fala da intensidade meio caótica (e legal por conta disso) que acredito que a vida deve ter.
Sobre a "Última e única", acho que as lembranças são múltiplas e devem ser cuidadosamente guardadas.
Me referia sobre as oportunidades que surgem--
a vida é única, depois disso aqui, acabou.
Um abraço, L.
Olá, Luís!
Também acredito que a vida deva ter uma intensidade meio caótica. Tento sempre aproveita-la ao máximo, mas mesmo assim tenho a sensação frequente que ela está passando e eu estou ficando para trás.
Tem um trecho de uma música do Incubus que tem ficado na minha cabeça ultimamente que meio que transmite isso: "when she woke in the morning, she knew that her life had passed her by. Then she called out a warning: don't ever let life pass you by."
É bem isso.
E ah, sou uma "anônima". :) meu nome é Rafaela e conheci o seu blog por acaso. Estava pensando em criar um e olhei vários um dia desses, aí acabei chegando aqui. Gostei. :)
Um abraço!
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